terça-feira, 14 de abril de 2015

Minha Páscoa

A páscoa sempre me lembra uma fase muito boa da minha infância. Meu tio ia até um telefone público, naquela época celular era apenas uma idéia maluca, e telefonava na casa da minha avó se passando pelo coelhinho da páscoa. Eu, meu irmão e meus primos, enlouquecidos, nos revezávamos ao telefone para que todos pudessem falar com o coelho, e uma correria ainda mais louca começava pela casa, já que um de nós ficava no telefone e ia dizendo aos outros onde deviam procurar os ovos que o “coelho” tinha escondido enquanto dormíamos.
E quando meu tio chegava, íamos todos contar ao mesmo tempo como foi que o coelho ligou e nos ajudou a achar os ovos de chocolate, e ele com a maior atenção do mundo e mostrando-se curioso em saber a nossa história, nos fazia manter viva a alma de criança. Obrigada Tio Midi, jamais me esquecerei das nossas páscoas, e só soube que era você quem ligava quando já era adulta! Rs...
Tentando reviver momentos assim, assumi esse papel para os meus sobrinhos, e tentando manter viva essa inocência tão pura e essencial na vida das crianças eu virei coelhinho da páscoa. Este ano montei um piquenique para as duas pequenas, com uma cesta personalizada de chocolates, o lanchinho que elas mais gostam, coelhinhos de verdade, e muita farra. A vovó acordou mais cedo pra fazer pão de queijo, o tio e o vovô ajudaram a montar tudo, e alguém duvida que elas amaram?! Vi nelas a mesma alegria que eu tinha quando o meu coelhinho ligava...











Para os meninos preparei uma caça aos ovos de chocolate, com pistas espalhadas por vários cantos da fazenda. Eles tinham que descobrir a charada e então encontravam uma nova pista.
Foi muito divertido!
Espero que vocês tenham gostado e que sirva de inspiração para fazerem com as suas crianças, isso certamente será registrado na memória deles.

Agora estou com um problema logístico, as meninas querem piquenique na fazenda todos os dias!!! RS... Como?! RS...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Cartagena: 7º dia

Última ilha que iríamos visitar, e a mais barata, 100.000 COP + taxa portuária por pessoa, com translado somente de ida, almoço e trajeto de barco. A Isla Del Pirata foi o local mais tranquilo e simples, com pouca infraestrutura, mas com um visual de tirar o fôlego. Bom para relaxar sem ser incomodado, porém de todas as ilhas que visitamos a Del Pirata é a que menos agradou. Talvez pelas condições do clima, já que estava nublado pela manhã quando partimos e a viagem de barco foi bem agitada, com direito a banho de mar, no sentido literal. Esta ilha possui menos comodidade e mais rusticidade. O almoço também não foi dos melhores, mas não foi ruim. Apesar de a paisagem ser lindaaaa, talvez as melhores fotos, ainda gostamos mais das outras ilhas. 













Quando voltamos, soubemos de uma outra ilha, que não havíamos visto em nenhuma indicação, mas que pelas fotos que vi deve ser simplesmente maravilhosa. Quem quiser se informar mais se chama Gente de Mar. Já quero voltar pra ir nesta ilha! Rs... Também tem Majagua, que nós não visitamos, tanto esta quando a Gente de Mar incluem no passeio uma noite na ilha.
Nesta noite fomos ao Hard Rock Café, que fica na Cidade Amuralhada, curtimos um som ao vivo, degustamos a já famosa costelinha BBQ deles, e depois do jantar, como era sexta-feira, arriscamos o Mr. Babilla e o Café Havana novamente, e pra nossa decepção, mais uma vez, tudo vazio! Até agora não acredito que não conseguimos ir em uma festa legal por lá.






Voltamos para o hotel, porque o dia seguinte era nossa despedida da cidade, e como planejado, tomamos um café com calma, e ficamos curtindo a piscina do hotel pela manhã. Na hora do almoço, malas prontas novamente, almoçamos em um restaurante perto do nosso hotel que se chama Don Pietro, que fica em um hotel de mesmo nome, e partimos para o aeroporto, com aquela dor no coração que a gente sente sempre em fim de férias, ou sempre que vai embora de um lugar legal que amou conhecer. Cartagena é um destino fantástico, com povo caloroso, belas paisagens, muita história e cultura, e que eu indico pra todo mundo!
Gostaram? Conseguiram viajar um pouquinho comigo?
Espero que sim...
Beijos, beijos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Cartagena: 6º dia

Dia de fazer mais um passeio na cidade, fomos conhecer o Convento Santa Cruz de La Popa. Como fica localizado no ponto mais alto da cidade, o melhor acesso são os táxis, porém como não tem ponto de táxi no local, eles cobram um preço mais salgadinho para ficar esperando por sua visita, nós pagamos 60.000 COP, que segundo o taxista é o preço de tabela. E a entrada no convento se eu não me engano, custou 10.000 COP por pessoa.
O convento em si não me impactou tanto, apesar de ter um altar maravilhoso em uma capela e do pátio ser extremamente romântico, não seria um passeio que eu faria novamente. Lá você pode ver peças do acervo que contam com roupas, medalhões, imagens... São objetos lindos, mas não me encantaram tanto. Nas paredes do convento há varias placas com frases lindas, o que torna tudo mais poético. A grande vantagem deste passeio é a vista. Você pode observar a cidade toda, é muito bonito mesmo! Na volta, pedimos ao taxista que parasse no monumento Zapatos Viejos, que fica atrás do Castelo de San Felipe de Barajas, e nós não havíamos visitado quando fomos ao castelo. Vale as fotos.


















Em seguida fomos mais uma vez ao centro histórico, conhecemos a Las Bóvedas, uma antiga prisão que hoje serve de mercado para artesanatos locais, cada antiga cela é uma loja; muito interessante, mas tudo por lá é mais caro que em qualquer outro lugar da cidade. Seguimos pelas ruelas floridas de Cartagena e almoçamos no restaurante Don Juan; uma indicação que tínhamos decidido conhecer antes de sair do Brasil, e valeu muito a pena. A comida era muito boa, e o atendimento também; e confesso que o ambiente climatizado nos fez gostar ainda mais do lugar rsrsrs, já que caminhávamos com uma temperatura de aproximadamente 38 graus.


















Decidimos ir caminhando pela orla até o Shopping Plaza Bocagrande. O shopping é novo, lindo, porém com poucas lojas. De lá seguimos até o hotel pela Av. San Martin; paramos pra comprar café no Juan Valdez, eles moem os grãos na hora pra você trazer o pó fresquinho, ai que delícia!
Nesta noite fomos jantar no restaurante El Santíssimo. Fizemos a reserva através do site ou no local com antecedência. Serviço à la carte, comida boa, bom atendimento. A decoração segue uma temática religiosa, assim como o nome dos pratos, justificando o nome do restaurante. Valores variam entre 35.000 e 60.000 COP por prato, e tudo que pedimos estava muito saboroso. Recomendo a visita. Saindo de lá fomos até o Cassino Rio que é bem próximo ao nosso hotel, fizemos algumas ´apostas´ e fomos dormir porque no dia seguinte acordaríamos bem cedo; mas o cassino é um lugar pra se visitar se estiver hospedado nas redondezas, ainda nos rendeu alguns COP extras!!! Rs...














Está acabando, mas quero saber se estão gostando!

Beijos, beijos.